Nossa história

INSTITUCIONAL – Nossa História

Nossa História

Desde o século dezenove os rios desempenharam um papel relevante na ocupação dos territórios no RS,
como consequência da cultura trazida pelos imigrantes europeus.

Durante anos o desenvolvimento regional aconteceu em função das redes de comunicação e transporte,
proporcionadas pela utilização dos rios em seu estado natural.

Essas referências históricas remetem ao entendimento de que, em havendo rios,
não há porque não os utilizar intensamente, em benefício do desenvolvimento regional.

A mentalidade hidroviária está na raiz cultural da humanidade e, em algumas regiões do planeta,
funciona e é venerada como um patrimônio cultural inalienável, do qual as populações não abrem mão.

Os costumes decorrentes dessa consciência diferenciam os povos e comunidades, em todas as regiões em que,
sabiamente, os rios funcionaram como ativos de desenvolvimento econômico e social.

Na década de sessenta, do século vinte, o Rio Grande do Sul, passou a contar com um Plano Hidroviário Estadual,
o qual, entretanto, não foi elaborado segundo a ótica cultural que embasara o desenvolvimento regional, um século antes.
Apesar dos méritos do trabalho realizado pelo então Departamento Estadual de Portos Rios e Canais – DEPRC,
o caráter voltado à realização de obras de engenharia eclipsou a razão de ser das hidrovias,
reduzindo as ações ao gerenciamento operacional das vias e dos portos públicos de interior.

Somente em 2018, o governo voltou a focar em hidrovias através do Plano Estadual de Logística de Transportes – PELT-RS
com o objetivo de diagnosticar as deficiêncas e gargalos da logística estadual.

Apesar do PELT-RS faltaram convicção e ações do governo para dar andamento na solução dos principais gargalos das hidrovias,
tendo apenas resultado em esforços dispersos que continuaram desequilibrando a matriz de transporte,
provocando elevados custos dos fretes, afastando antigos e novos empreendimentos.

Com efeito, o RS ressente-se de um Plano Integrado de Desenvolvimento,
que deveria conter forte ênfase na importância estratégica das hidrovias como notórias catalizadoras de empreedimentos
para os territórios ribeirinhos, considertendo as reconhecidas vantagens competitivas e ambientais do transporte por água.

Foi em razão desse quase abandono das hidrovias – “verdadeiras artérias de desenvolvimento” – que,
em 16.05.2018 entidades gaúchas, representativas do setor empresarial e dos municípios e empresas usuárias do transporte fluvial,
decidiram fundar a Associação Hidrovias do Rio Grande do Sul – HidroviasRS.